Nesta semana estamos falando sobre os métodos contraceptivos reversíveis de longa duração, então vamos lá falar um pouco mais sobre as opções:
DIU Cobre – É livre de hormônios. Possui vários modelos, sendo o mais comumente utilizado o dispositivo em formato de T, que tem duração de 10 anos. O mecanismo está associado a alterações do útero que impedem a chegada dos espermatozoides. Mantem a menstruação, podendo estar associado em alguns casos ao aumento do fluxo menstrual.
DIU Hormonal – Contém o hormônio conhecido como levonorgestrel, uma progesterona, que atua no útero, impedindo a gestação com duração de 5 anos. Uma das principais ações consiste na atrofia do endométrio, camada de dentro do útero, o que possibilita que a maioria das mulheres fiquem sem menstruar. Por isso também é utilizado para tratamento de hemorragias e prevenção de anemias, podendo oferecer bons resultados em pacientes com miomas e endometriose. Além disso, também pode ser utilizado como protetor do útero para a reposição hormonal. Existem duas dosagens diferentes do DIU hormonal: um contendo 52 mg (Mirena) e outro 19,5 mg (Kyleena) do levonorgestrel, sendo esse último, recém chegado no país e o contraceptivo com a menor dose hormonal disponível hoje no Brasil.
Implante subdérmico – Bastão com cerca de 4 cm inserido na face interna do braço que libera o hormônio etonogestrel, uma progesterona, com duração de 3 anos. O efeito contraceptivo é através da inibição da ovulação. Com relação a menstruação, muitas mulheres podem ficar sem menstruar, porém algumas podem manter sangramento irregular. É um método bastante seguro, com menores índices de falha.
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